16.10.11

entre aspas ,


não esperes que cheguem as circunstâncias ideais nem a melhor ocasião para actuar, porque talvez não cheguem nunca ,

12.10.11


quando uma borboleta sair voluntariamente de junto de ti, o melhor mesmo é deixá-la voar.

vem para mim, para este canto de mundo.



aqui estou eu neste mundo, neste canto de mundo à tua espera. -oh meu príncipe de olhos castanhos pareces-me tão desorientado. os teus poros transpiram amor, contagiando meu coração. estás imobilizado, paralisado. não despertas o teu corpo e não corres para mim, mas aqui neste canto eu te espero. seja por quanto tempo for, eu vou esperar. esperar que aceites o sentimento que muitas vezes ignoras. esperar que venhas para junto de mim e que me construas o meu sonho, no qual és personagem principal.
porque enquanto as flores florirem, enquanto o sol brilhar e a lua sorrir podes vir em paz, aqui ninguém te julgará, aqui construirás a felicidade, comigo.
não tenhas pressa, não te preocupes. deixa que o vento ponha cada sentimento no seu devido lugar. deixa acontecer e nunca forces nada. não tenhas medo! não receies que me vá embora porque como já disse: eu vou esperar. 

fica, esta noite.


despediste-te somente com um beijinho na testa e viraste-me costas. foi então que notei o quanto estavas cansado. foi então que me apercebi o quanto necessitavas de mim. chamei-te, olhei esses lindos olhos, abracei-te e por fim sussurrei um ''amo-te'' bem baixinho, acompanhado por um ''fica comigo esta noite''...

9.10.11

definição.


sinceramente, nem sei bem qual o nome que melhor te define. se malabarista: por conseguires numa só mão pesar o amor que reside dentro do meu coração e na outra mão pesar os prós e contras do nosso sentimento. ou se ilusionista: por conseguires fazer com que um luar nublado se pareça ou se torne mesmo estrelado. mas ainda mais sinceramente: não sei nem quero saber e até tenho raiva de quem saiba do nome que te define. a única definição que sei é somente a nossa : um mais um, é equivalente a um. a lógica pode não estar a olho nu. o sentido pode não estar em frente ao óbvio, mas isso agora não interessa nada, o que interessa é que ambos entendemos tão bem.

bem-vinda, de novo, à selva.


que venham os seres sem escrúpulos, que venham dias atribulados, carregados de emoções. a minha mente mentalizada já se encontra e o meu coração preparado já está. é o tudo ou o quase nada. que venham! que venham à velocidade que bem entenderem que eu já protegi o meu ser com uma capa impermeável e à prova-de-quase-tudo. finalmente anulei de vez as pausas de vida, as pausas de sentimentos. saí do mundo que criei e recuei à realidade, na qual tu ainda interferes e condicionas. é a minha vida, e eu não vou sentar-me nas margens a observá-la passar, não senhor! 

um em dois.


querido
c, na semana passada confessaste que gostas de preto no branco, porém eu não tenho a mesma opinião. gosto das cores, do colorido, do vivo e dos sonhos. gosto da liberdade dos pensamentos e da arte do abstrato. acrescentaste que não aprecias o nim, ou é não ou é sim. e mais uma vez, eu não concordo. parece que tenho fobia ás certezas. não gosto de recuar, por ser orgulhosa. mas amo atirar-me de cabeça e deixar o coração de lado pois acredito em mim e nas forças que possuo interiormente, pois por muito que caia tenho as forças suficientes para levantar. por fim disseste que o amor mata. e eu relembrei-te que o amor é um crime em que o qual terá de ter somente dois cúmplices para que possa resultar, pois os problemas só começam realmente quando uma terceira personagem ganha vida... como dá para reparar, acabas por ser o oposto do meu contrário.

8.10.11

intensidades.


meu amor na tua mão.
na minha mão teu coração.
chegas a alguma conclusão?

ter-te na minha rotina torna-a mais interessante de vive-la. mesmo com uma noite mal dormida e com olheiras de meio metro tornas o meu dia digno de ser vivido. mesmo que a vontade de sorrir seja inversa à vontade de adormecer, dás-me sempre ânimo para estar feliz. nunca to disse mas o teu olhar cria mil e uma borboletas dentro de mim. nunca to revelei mas adoro o teu estar discreto, quase submisso. nunca dei a entender mas amo olhar-te, captar cada pormenor, cada ponta solta. jamais to direi, não por não ter coragem mas por ter medo de que não sintas o mesmo, portanto limito-me a escrever-te *

querido c.


o teu olhar fixou no meu. o meu coração colou ao teu. como as coisas se misturam, como as coisas se completam. mesmo nesse canto, sem grandes manifestações corporais, consigo sentir a adrenalina a subir-te à mente . daqui sinto a intensidade com que me olhas. daqui sinto a ânsia dos teus lábios. sinto o sentimento a crescer sem pressas nem porquês . se eu sinto, tu sentes, deixemos então que tudo seja natural.
 

7.10.11

xauuu,zinho