30.5.11


nota-se perfeitamente quando o amor nos invade:  tudo fica tão simples, os problemas passam a ser obstáculos insignificantes e tudo parece estar a florir, o vento torna-se leve e um sabor doce paira no ar. sentimos uma força desconhecida e ao mesmo tempo uma vontade de nada fazer . só queremos a presença de outrém. e a felicidade permanece em nós transformando o imperfeito, e ainda que improvável, em total perfeito.

sempre se ouviu dizer que era apaixonada por ele desde o primeiro dia . sempre lhe disseram que entrava num  outro mundo só de pensar nele . um mundo sentimental onde as personagens principais se completavam e deixavam o sentimento crescer sem interogações nem porquês.
seria amor, ou então destino. e o amor tem destas coisas: onde o mundo pára e tudo se torna abstrato fazendo constraste com o batimento cardiaco acelarado dele e com a sensação de borboletas na barriga dela..

25.5.11


se eu não pensar sobre o meu futuro ? não terei um.
e tu ?  és o meu futuro, a minha melhor direcção .

24.5.11


olhar-te, sabe-me a pouco.
beijar-te, enche-me o coração.
e amar-te, dá-me vida.

meu principe de olhos castanhos, como eu te amo...

23.5.11


caminhavas.
caminhavas em passo largo,
ritmado
na procura
da água da fonte,
do vento Norte,
e da estrela polar.
no limite do Horizonte,
continuavas a caminhar,
para que a razão te devolvesse o tempo
e te emprestasse
um espaço
onde pudesses esgavatar o sonho,
remexer o encanto
e encontrar
uma réstia de luar.

caminhavas, com a pressa do vento,
no silêncio do Pensamento.
caminhavas com a força da vontade,
no risco da Verdade.

caminhavas. procuravas. sonhavas, junto a mim

21.5.11


agora começo a compreender que em cada grito de alma, eu sou igual a ti.

ás vezes seria bom ter um interruptor de sobrevivência, mesmo no interior do meu corpo. um on e um off. um viver e um morrer. seria muito mais saudável do que ter que assistir ás tuas atitudes de insensibilidade.

19.5.11


as pessoas sensíveis não são capazes de magoar porém são capazes de suportar essa mágoa.

e é assim a tua vida :
onde nem a tua personalidade
está bem defenida.
onde nem a tua finalidade
está bem conseguida.
e é esta a tua vida :
repleta de mentiras, de disfarces.
onde só vemos os nossos contrastes
ignorando as nossas saudades.

a good friend , knows all your best stories.
a best friend , has lived them with you

see the difference?

é incrível como o meu ser ainda não conseguiu alcançar a felicidade. é certo que ele próprio tem procurado esse caminho, mas flutuando por atalhos. o grande problema está no meu pensamento, e o seu maior inimigo está dentro dele.
nós, somos criadores dos nossos próprios pensamentos. pensamentos esses que nos libertam ou nos escravizam. pensamentos que não resultam das circunstâncias; vêm do nosso interior. eles interpretam e determinam o que vemos, embora, muitas vezes, nos pareça o contrário.
e esta capacidade que o meu subconsciente contém de abstracção vai vasculhar toda a memória do pó do passado. e eu, tenho somente um pensamento. uma ambição na qual tu intersectas. que tanto me faz sofrer por algo que já se extinguiu; mas ao mesmo tempo me preocupa. uma preocupação sobre o desenvolvimento desta doença ao longo do decorrer do futuro. a nossa ''doença''.

18.5.11


hipnotizas-me , por completo.

uma estrela cadente caiu do teu coração e desembarcou nos meus olhos.
gritei em voz alta, enquanto ela os rasgava. deixou-me cega. sem reacção.
as estrelas, a lua, todas elas explodiram.
deixaste-me no escuro. onde não há madrugada, não há dia.
e eu estou sempre neste crepúsculo: - na sombra do teu coração
- tudo isto para chegar á conclusão que amar-te é, por vezes, muito perigoso
.

talves seja isso:
um aviso.
talvez ainda não esteje na hora
de amares alguem,
porque é agora
que não devias querer ninguem.
talvez seja isso:
um compromisso,
onde as promessas foram em vão
e escritas sem coração.

17.5.11


chamam-lhe garra.
chamam-lhe força e resistência.
eu chamo-lhe amor, um amor daqueles dificéis. o nosso amor.
porque nada é perfeito, e este sentimento não foge a essa regra.

Empurra as minhas costas, para ter a certeza de que estás bem ao meu lado, como dantes. Enxugo meus olhos para que não saibas... Enxugo meus olhos, para não demonstrar.
And don't you let me go tonight .

o sol brilhava, quente e silencioso, em pleno inicio de tardar.
o vento teria adormecido.
e os cheirinhos caractarísticos das flores perfumavam toda aquela ilusão.
ela procurava. procurava dançando um amor que a quisesse.
seu primeiro nome era Maria,
rapariga forte e sem qualquer mania.
era simples e florida.
somente sorria,
e jamais seria fria.
ela aquecia,
tudo o que ninguém queria.
ela queria,
a mais bela periferia.
determinada,
e nada odiada,
construía
em função do seu guia.

teu olhar quer distância,
meu corpo a tua fragância.

15.5.11


a música absorve o meu subconsciente enquanto observo, com atenção, cada simples movimento. cada fechar de olhos. cada respirar de ar. cada traço teu.  essa tua serenidade habitual inquieta o meu simples coração. no que estarás a pensar ? o que estarás a sentir ? gostaría de compreender afincadamente cada gesto. cada promenor que vagueia na tua mente.
em ti. 

tens de te decidir,
se é para Norte ou  Sul que vais seguir.
porque não importa concluir,
importa é partir.

14.5.11


deixei tudo para trás sem me importar com a relevância dos objectos nessa tarde. passeava com o sentido literal da palavra, de ouvidos tapados e boca quase cozida, sem que o ar gelasse a minha garganta nem a minha alma.  o sol brilhava, ou provavelmente o céu chorava, não me lembro. sei que apressei o passo, quando, no fundo da rua, algo brilhava. era o teu sorriso . o pulsar do teu coração. mas, e como sempre, resolveste seguir outra direcção, ignorando a minha presença, a luz do teu próprio coração.    -adp.

what do you see when you close your eyes ?

13.5.11


a cada troca de sinal
acrescento um diferente final .
mas afinal,
será o nosso sonho igual  ?

por mais que tente, a minha consciência apaga tudo o que olhos vêm. memoriza apenas o teu melhor e elimina o teu pior. teima em alimentar algo já sem vida. teima em revitalizar algo já morto. é como se estivesse a insistir num nada fora da linha da realidade. um nada que me preenche por completo. um sonho. um vazio. tu.

ainda me lembro do inicio. como poderia esquecer algo tão imprevisível, tão invisível ? e apesar de conhecer os teus vazios: as tuas lamentações sabem a impureza. as tuas respostas a indelicadeza.

12.5.11


a tua presença e os teus lábios destroem todo o meu raciocínio, toda a minha filosofia .

foram tantas as vezes que pronunciei o teu nome . vezes suficientes até ser capaz de ficar gravado na minha alma  . meu amor, consegues perceber essa cicatriz ?

a capa da tua personalidade é por vezes contraditória áquilo que será no desconhecido o teu 'verdadeiro eu' .

sim, quero isto . com vocês e sem porquês *

9.5.11


sentir e nao mentir, sentir e querer ficar ,
- devia ser este o teu lema.

'' doi-me o peito por o meu corpo estar a tentar falar uma língua que a minha cabeça não comprende'' - isto foi o que me disseste.
porém, continuas a ter um ar falsamente sincero...   -

causas em mim todo o tipo de interrogações que afectam toda a minha certeza.

no meu mundo não é assim que se joga..

observei-o. estava junto à orla da floresta, no sítio onde as árvores começaram a rarear e cheirei o ar: eram, na maioria, os cheiros mortos daquela altura do ano. porém, de vez em quando, a brisa intermitente trazia até mim o seu perfume, entoando noutra língua recordações de uma vida noutra forma. o seu rosto estava voltado para as árvores, mas eu estava invisível, intangível, reduzida a uns simples olhos. eu era apenas um fantasma naquela floresta: silenciosa, imóvel, fria.
ele suspirou várias vezes e, por fim, saiu a correr sem destino prévio. e eu estava ali, quase ao alcance dele, mas a milhares de quilómetros de distância.
 ''  -ms

equilibrio, é sem dúvida o que nos falta .

7.5.11


e a melhor maquilhagem que posso usar é o meu melhor sorriso .

com o cabelo em tons de castanho apanhado, bloco de notas na mão, musica na alma e contigo no coração, fui percorrendo todo aquele trajecto rumo a ti. e tu, com esses braços bem abertos, me esperaste pronto a abraçar-me, a amar-me da maneira que só ambos conheçe-mos.

trepamos as raizes que construímos juntos, por um raio de luar.
 
   O telémovel estava a tocar. foi a primeira coisa que pensei. a segunda foi que o braço nu do Jasm estava sobre o meu peito. a terceira foi que o meu corpo estava frio no sitio aonde os cobertores não chegavam . pestanejei para tentar acordar, estranhamente desorientada no meu próprio quarto. demorei algum tempo a perceber que o mostrador geralmente brilhante do meu despertador estava ás escuras e que as únicas luzes que haviam eram a do luar que entrava pela janela semi-aberta e a do ecrã do telemóvel a tocar. Pus uma mão de fora para lhe pegar, tendo o cuidado de nao perturbar o braço do Jasm sobre o meu corpo; e quando finalmente consegui agarrar-lhe, este já tinha parado de tocar. restou: uma chamada não atendida. os meus olhos mal conseguiam ver qual o nome do autor desta barulheira toda, estavam demasiados cansados para tal, e eu, pouco me preocupei. tornei a puxar cuidadosamente os cobertores e descobri-o aninhado em mim, com a cabeça encostada ao meu lado e apenas a curva pálida e nua dos seus ombros visível sob a luz ténue que nos iluminava.
Estava constantemente a querer achar aquilo errado: o seu corpo encostado ao meu, mas sentia-me tão viva que o meu coração batia descompassadamente. era isto, o Jasm e eu, a minha verdadeira vida.
   Na manhã depois de eu e o Jasm termos contemplado a noite juntos, parecia que a ideia que dominava o meu estado de espirito era que os nossos pais não faziam a menor ideia. achei que era normal. achei que era normal sentir-me um pouco culpada. achei que era normal aquela sensação de vertigem. era como se sempre tivesse pensado que eu era um quadro completo, e o Jasm me tivesse revelado que afinal eu era um puzzle e me tivesse separado em inúmeras peças , e voltando a juntá-las. Estava profundamente consciente de cada emoção diferente que sentia, todas elas perfeitamente encaixadas umas nas outras. Jasm também estava em silêncio. tinha deixado que fosse eu a guiar e segurava a minha mão direita entre as suas, enquanto eu guiava com a outra. era capaz de dar um milhão de euros para saber o que ia a pensar.
- o que queres fazer hoje à tarde ? - perguntei por fim.
Ele olhou pela janela, deslizando os dedos pelas costas da minha mão. o mundo lá fora parecia seco, feito de papel. olhou na direcção dos meus olhos e sussurrou:
- amar-te !   ''             
                                                                                                                -  [m.s]

4.5.11


não és . sonhas.  

music is my religion -


decoras todos os meus traços,
mas eu sei de cor todo o teu perfil .

sei que esperas que o vento traga as tuas certezas, que o silêncio decida por ti . e até lá esperas e não te aplicas. os meus olhos estão prestes a fechar, o meu corpo está cansado e o meu coração, desgastado. e é através dos rascunhos amontoados nas gavetas que começo a perceber que pouco sei da tua personagem. e àquilo que pensava ser verdadeiro, tu provaste literalmente o seu contrário.
tu inquietas a minha alma. activas a minha ansiedade e metes á prova a minha sensibilidade . tudo porque és o código mais complicado e exaustivo de descodificar. foges à tua trajectória inicial . mas eu fico aqui, a fazer-me amar por ti, até que o meu coração interfira no teu.

beijar-te-ia uma vez , para a vida .
beijar-te-ia duas vezes, para a morte . ''

o tempo corre e eu fico aqui sem reação.
as ondas tão fragéis, dançam num vai-vem emocional , e eu, continuo aqui, sem reação, a amar-te. à espera do verdadeiro raio de sol que iluminará nossos corações.

3.5.11



- gosto do claro , quando é claro que você me ama '' -                                                                                 

E se eu perdesse a memória, conquistar-me-ias todas as manhãs?  ''  -
Tumblr_l8ychmtcpn1qcaeuco1_500_large_large

a perdição
que lhe atormenta,
é a desilusão
que ela enfrenta.

2.5.11


e esta é a nossa expressão , a nossa melhor comunicação